O ar cheio de esplendor,
o bem-estar, um outro par de reis magos ou
um dia feliz de trabalho – normal, em pleno final de noite
entre plumas e amizades – a bem-aventurança
como parte de um todo, reconhecida na paisagem.
Sim, este grande dia se faz assim, azul e permeável,
como um pequeno arbusto, um rio calmo
que reflete humildemente as realidades túrgidas
da sua investida matinal,
como ali onde já sumira boa parte do que pudera engendrar.
Um augúrio orquestrado na rota de um pássaro migratório.
2 comentários:
Terê :
O poema como um itinerário para o dia perfeito, aquele que tanto perseguimos e está ao alcance...da imaginação.
Este poema em tom confessional inicia muito bem o blog, funcionando como uma carta de apresentação ao mundo.
Felizes novas postagens.
Beijos.
Ricardo Mainieri
Ricardo,
Muito obrigada pela presença.
Nossas trocas poéticas são sempre edificantes. Abraço.
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