foram as lágrimas
escaladas
que reconstruíram os meus olhos
de ausência e silêncio
de não obscurecer o tempo
que, ingrato, nubla de ansiedade a minha alma.
de que me valem os dias sem a obra-prima
deslizando do que não vê?
o esmero de haver a cor mais sublime
se é isento o céu que me vive?
encontro o vazio em toda a plenitude
e não tento, senão em vão
e insana, reencontrar-me em sua lição
isuportavelmente perfeita.