"A licitude dos olhos" é o meu novo livro de contos, publicado pela Editora Penalux em Maio de 2016.
"A licitude dos olhos" foi concebido ao longo de três anos.
Chegou ao público em 21 de julho de 2016.
Com ilustração da capa feita por mim Tere Tavares.
Projeto gráfico: Dáblio Jotta
Finalização e diagramação: Ricardo Paixão.
Com prefácio do escritor: Krishnamurti Góes Dos Anjos
Com Apresentação da escritora:Claudia Manzolillo
Não possuo falas para o apresentar, por isso, o que digo dele é o que os meus leitores me sopram. Eis alguns que, gentilmente, a Editora Penalux, ( Tonho França e Wilson Gorj) juntamente com esses admiráveis leitores, me apresentaram via Facebook :
"O novo livro da escritora Tere Tavares têm dado o que falar. Leia abaixo alguns comentários a respeito dessa impressionante coletânea de contos.
A LICITUDE DOS OLHOS. Aqui, Tere Tavares, que em geral explode os gêneros e faz uma prosa comprometida com o poético, cria contos com personagens, mas, longe de tramas comuns, procura epifanias, momentos raros, surpresas, revelações e trabalha numa linguagem que parte do prosaico para o transcendente.
Em “Hailla”, Tere escreve: “Real e inclemente é a vida: afiar as linhas, fiar a língua sem a fúria, enfurecer a feiura, tornar menos feio o velho, e o velho menos fúnebre.”
Conheço Tere de outros livros e também como pintora (a capa deste Licitude é de sua autoria) e sei o quanto de sensibilidade incomum a perpassa. Vale conhecê-la. (Chico Lopes, escritor. Autor do romance Corpos Furtivos [Penalux], entre outros).
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Plasticidade é o que brota dos textos deste livro de Tere Tavares. Como se estivesse diante de um quadro de textura delicada, cores, semitons e profundidades surpreendentes é assim que vejo/leio os contos de “A licitude dos olhos”. Aberto o livro, desfolham-se as páginas como se fossem uma sucessão de telas envolventes. O leitor é tragado para essas telas-textos e se mistura às palavras que descerram um mundo natural e místico. Esse é o universo que Tere Tavares descortina a seu leitor. O novo inaugural numa espécie de epifania em meio a folhas, plantas e flores. (...)
A proposta da escritora está, desde a capa do livro, bem delineada. Um ramo de olhares nos instigam à leitura. O convite está feito. “Os olhos acesos...” (Claudia Manzolillo, escritora e revisora. Autora do livro de contos “Dona das palavras”, Penalux).
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A peculiar prosa de Tere Tavares não se adequa a quadros esquemáticos, bom que assim seja, pois do contrário, se lhe retiraria o vigor de um elemento que não se pode sequer fazer análise: a imaginação. A imaginação criadora que aponta para uma verdade bem sabida e pouco exercida. Cada um deve fazer por si o próprio caminho, um caminho que passa necessariamente pelo intercambio dialético entre espírito e realidade. (Krishnamurti Góes Dos Anjos, crítico e escritor)".
A peculiar prosa de Tere Tavares não se adequa a quadros esquemáticos, bom que assim seja, pois do contrário, se lhe retiraria o vigor de um elemento que não se pode sequer fazer análise: a imaginação. A imaginação criadora que aponta para uma verdade bem sabida e pouco exercida. Cada um deve fazer por si o próprio caminho, um caminho que passa necessariamente pelo intercambio dialético entre espírito e realidade. (Krishnamurti Góes Dos Anjos, crítico e escritor)".
"A licitude dos olhos" derrama-se assim, em cada leitura que recebo e guardo com a flor da experiência. A cada dia ele voa para algum canto do Brasil. Há-de ir longe, muito longe, pois que, publicado, carece das mãos do mundo. Há múltiplas leituras. Há personagens que o folheiam,letra à letra. Contá-lo significa emprestar-lhe a liberdade que toda obra literária requer. Eis pois o que proponho. A leitura.
Sempre a leitura como ferramenta de eco e partilha.
Para vós, e às vossas vozes, o meu imenso obrigada.