
Cheguei antes que o pêndulo do tempo me visse
Sou rubra como é azul a pele do céu
Sou tão suave e tão versátil e tão mansa
Sei quase sempre o fruto em que me tornarei
A semente infatigável que me vigiará
Sei dos olhares estranhos e admirados que me investigam.
- Não interrogo. Nem sei se penso.
O vento é a seiva da minha voz que é nada
E é cor.
Foto-Cerejeiras-TT
10 comentários:
Seus versos como pintura nos transmitem doçura e a alegria da Primavera.
Eu também gosto muito da Primavera.
Luiz Ramos
Uma expressão da primavera que sabe simplismente que olhares a admiram e que as cores que traz alegram.
Perfeito amiga, com você desfrutamos a beleza da primavera nos versos que
suas mãos artísticas espatulam.
beijos
Rose
A mais bela estação do ano cantada pelas mãos pictóricas da Terê.
Além do cuidado com as palavras, a estética se mostra alegre e colorida.
Parabéns pelo poema.
Bjs.
Ricardo Mainieri
A poesia saiu exatamente como você prescreveu, sem pensar. Colorida, amável e louvatória. É esse ano, os poetas cantaram a primavera. É bom de ler, ouvir e cantar. Parabéns, amiga poetisa. Beijos.
Tere,
inspirador e contagiante este trecho parece ilustrar e colorir
esta frase, que ouso destacar, sem desmerecer das demais:
«Sei quase sempre o fruto em que me tornarei».
Belíssima!
Beijo.
Que bom ver suas boas vindas a esta primavera nesse estilo festivo, com texto significamente colorido.
Requinte.
Beijos
Retornei em busca de cores e escritas.
Luiz Ramos
Lindíssima a cor que pigmenta os grânulos da sua voz, sempre desabrochando, singular e criativa, d'"A semente infatigável".
afectuosamente
l.filipe pereira
Querida amiga, muita saudade de ti.
Lindos versos, colorindo as palavras consegues pintar uma tela de beleza infinita.
Grande e saudoso beijo
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