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havia nuvens de grafite
sobre os meus olhos
pés invisíveis
e por que não vi
nem tive uma idéia do futuro
ocultei o excesso de lucidez
-seixos de realidade são as palavras-
por que deveriam tremular
dobrarem-se ao meu gosto
asas e adereços
sequer nasci colibri
que as formas me façam festas
que os ventos enlacem silêncios
enquanto me abrigo em seus régios mantos
- (ilustração -TT)
17 comentários:
Ah, sim, querida Tere, você nasceu colibri nas mãos enternecidas da poesia.
Beijos
tere
Os ventos enlaçam silêncios....que depois se tornam versos que falam diretamente ao coração.beijos
Tere, está muito lindo o seu site. A poesia é maravilhosa e difícil pra mim até avaliar e/ou comentar com isenção. Adoro teu estilo! Um beijo. Pasin.
Em um poema falei de um céu cor de raiban.
O nosso interno muitas vezes projeta-se no mundo externo e suas cores.
Deste interelacionamento, muitas vezes, nasce a boa poesia.
Bom te visitar.
Beijão.
Ricardo Mainieri
Madalena,
Vejo o gnomo rosado bem ali, junto aos teus cabelos, parece, a dizer-me o mesmo que me dizes. Linda amiga! Beijos
Rosemari,
Engraçado, pintei um coração de azul ontem. Obrigada pelo carinho. Beijos
Jorge,
Pasin Antonio, como intorromper a caminhada se ela nos é agradável?
Obrigada pela presença. Beijos
Ricardo,
Quando não são cores, há sonn: intermitências a esbaterem-se até que não mais é possivel deixar de exteriorizar. Muito me alegra a tua presença. Beijão
A maresia adormeceu na areia
O mar transformou-se em espelho de água
Uma nuvem mirou-se nele
Verteu uma última gota de mágoa
Este sol que beija a ilha na manhã
Traz um sorriso cheio de mistério
Este verde orvalhado pela bruma da noite
É o tapete de um Deus no seu império
Bom fim de semana
Doce beijo
Tere,
Tu sabes abrir as portas à poesia e deixar entrar aromas delicados e belos.
1 Bj*
Luísa
tere,
recebi o delicado aflatido dessas asas de colibri cá em meu não-lugar, às encostas, e deliciei-me ao te ler, solta nas correntes de ar do poema. me tira só uma dúvida: no verso "enquanto me abrigo eu seus régios mantos", é essa mesma a construção, "me abrigo eu", ou o teclado te traiu? não seria "me abrigo em teus régios mantos"? independente disso, a beleza emana do que escreves, natural.
beijos,
r
Profeta,
Agradeço a poesia (bem musical) e a visita.
Luísa,
Querida, são experiências na sempre expectativa de aferir-se em renovados ares. Gosto do que trazes.
Beijos
Renato,
Um sopro do norte, aqui em minha simples morada, me deixa muito feliz.
Sim, foi o teclado e a luz tênue da vela. Reparado está!
Sobras-me em fidelidade amigo, assim te guardo.
Abraços
Poesia em forma de pessoa, essa é a Tere!
beijos, minha amiga!
Ana,
Deixa-me primeiro dizer que estás radiante no counjunto dessa paisagem - a foto!
Uma alegria a tua presença,obrigada querida!
Beijos
Visitar seu blog, outro prazer que não me tenho experimentado muito, ultimamente.
Hoje, uma redenção brindada com versos tão carregados do principal ingrediente com que se faz um bom poema: poesia.
Beijos
João,
São frutos de pensamentos, por vezes abstratos num primeiro momento, mas que se transmutam e versos, e é bom, pois que sem eles talvez, fosse menos o que se pensa, ou se diz, em silêncio.
Obrigada amigo.
Beijos
Querida Tere,mãos de fada, cosendo palavras de ouro para que a farda seja brilhante como a lua.
Voa, colibri, e vem trazer sua maravilhosa poesia a alegrar nossos corações. Beijos
Roberto,
Que alegria receber-te, amigo.
Ah, sempre darei asas às palavras e elas saberão o próprio destino.
Abraços
deixo-te aqui o sorriso que me ficou desenhado ao visitar este espaço
:)
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