sábado, 2 de fevereiro de 2013

inocência de um pássaro


inocência de um pássaro

os meus olhos remotos
regressam
às cercanias solares
é do sol 
é o sol
que lapida 
a ida 
a arrogância da rota
é assim que as garras
salivam nas escarpas

/eu ainda desconhecia a ausência do ar/

é o lamento nunca definitivo 
do solo
solitário
que abana o eco do bico
o mistério da floresta em que me abstenho
porque tenho asas e lodo.



Foto By Tere Tavares

Um comentário:

Ká Vignatti disse...

Tere,

É sempre muito bom ler teus versos.

Beijos
Carla