domingo, 7 de março de 2010

Para cada momento uma palavra


As formas de grafar o tempo:
este canto infinito
que detém o comando,
este Deus que,
em cada partícula,
imprime a sua marca.

Eu o vejo nesta bela colina
antes mesmo de ser mencionado.
Observo a graciosidade
que se desprende da sua plenitude
como se pudesse sujeitar à razão
o que é isto.

E é um juízo final que não chega
e chega com verbos e rubores,
ou a tal ponto cede ao delírio,
que esta mínima parte
deste Deus que me habita
tem livre expressão
e me guia docemente.


  • Foto- Pombo -TT 

9 comentários:

Ricardo e Regina Calmon disse...

Lindo texto post esse,madrinha e mestra minha,quanto às indicações,Tere Tavares,campos meus de girassois,sempre ,a cada mes,recomenda um blog,e o seu poeta linda nossa,é primoroso,na arte de poetar!
Toda a ternura e admiração!

Viva Vida!

&ma semana boa!

Salete Cardozo Cochinsky disse...

Tere
Que "bem-dito"! Que bela perspectiva desse encontra-se em meio e com um todo do qual não sabemos a não ser por essas expresões.
Beijos

Joaquim do Carmo disse...

Por recomendação do nosso comum amigo Ricardo passo por aqui e, com pena de só o fazer agora, voltarei sempre - ele tem razão, blog primoroso este, a acarinhar, sempre, cada dia!
Bom dia da mulher!

Unknown disse...

Sua poesia me fez buscar outra, como resposta à altura dos sentimentos que você mostrou.
"Do tempo, que é de um e de todos.
Sou o que é ninguém nem foi espada
Numa guerra. Sou eco, olvido, nada."

Esse é uma outra face daquele delírio.
Obrigado, poetisa. Felicidades sempre.
Beijos.

Elcio Tuiribepi disse...

Olá colega...lendo os poemas no Banco de Talentos cheguei até aqui, parabéns pelo poema classificado e pelo seu espaço aqui na blogosfera, assim como suas outras classificações.
Numa outra edição classifiquei dois entalhes em madeira, hobby que me distrai a mente nas horas vagas.
Bonito este poema também...
Um ótimo fim de semana...um abraço na alma...bjo

Ramosforest.Environment disse...

O tempo, a razão, a emoção e uma declaração de fé em algo maior.
Lindo poema à vida.
Luiz Ramos

MA disse...

Hola Teresa, soy seguidora tuya desde que nuestro querido amigo en común bloguero , Ricardo Calmon me invito a conocer tu blog y tus obras artísticas y literarias , te felicito por tu bello trabajo .
Volveré a visitar tu espacio.


Te invito a visitar mi espacio de blog , el blog de MA , desde este momento cuando lo desees seras bienvenida a mi querido blog tu blog amigo.

Un abrazo de cariño y amistad de MA desde Granada .

MA disse...

Teresa , gracias por tu visita y comentario dejado en mi querido blog , el blog de MA , tu blog amigo .

Un placer visitar tu blog y dejarte mis cariños y amistad bloguera. Besos de MA .

Volveré por tu bella casa.

Tere Tavares disse...

Olá amigos,
Ricardo, reiterado agredicimento.

Salete, afável como sempre, me retornas impressões imprevisíveis.

Quicas, agradeço a atenção e leitura. Será bem-vindo, sempre.

Djabal, Felicidades "too", "ever".

Elcio, experimentos, tão somente, que por alguma restiscência viste. Te agradeço. Tua arte é bela, muitíssimo.

Luiz, razões há em que sequer pestenejamos quando se trata da arte. Grata pela vinda.

MA, Imagino que nome distraem essas maiúsculas, desde o Brasil, as vejo e as caho belas. "Besos"

TT