insistentes, dias multiplicados, prosas e versos escritos nos últimos
quatro anos, que me tornaram capaz do término (finalmente!) de uma nova recolha.
“Meus Outros” chega no final de dezembro, a tempo de refletir junto à taça
de vivas e convivas a essência de um processo de trabalhosa criação, mas,
“Meus Outros” chega no final de dezembro, a tempo de refletir junto à taça
de vivas e convivas a essência de um processo de trabalhosa criação, mas,
e sobretudo, do indefinível prazer de concretizar.
Custa-me um pouco narrar cada detalhe desta constelação
de acontecimentos – é sempre nas ocasiões importantes que me torno
quase irremediavelmente estéril de palavras – todavia, tomem estas
poucas linhas como se possíveis de em inúmeras mais se transformarem.
Esta obra, com prefácio do poeta, professor e músico Renato Torres,
Esta obra, com prefácio do poeta, professor e músico Renato Torres,
e texto de apresentação da poetisa Luísa Ribas, amigos a quem
redobro agradecimentos, entrega-se ao mundo.
Do mais profundo, desejo que “Meus Outros” bem caminhe!
Eis o poema da contracapa:
Desce o instante que viaja adormecido,
o crivo de algo que faz com que haja o belo,
a frase de cima e debaixo,
como o azul de uma intensa estrela diurna.
Evoco a herança de Ulisses.
Só o níveo sorriso no semblante
descalço de mundo,
do mundo em si
e de si mesmo no mundo.
Ressonâncias da mesma natureza pequenina,
na busca errante de não ofuscar o sentido da arte
de ser – arquiteturas que desocupam o pensamento
e preenchem a alma como a brisa cálida
e brilhante – amplitudes de supremos pomos,
realidades que suponho de milagre e sonho.
Tere Tavares
Do mais profundo, desejo que “Meus Outros” bem caminhe!
Eis o poema da contracapa:
Desce o instante que viaja adormecido,
o crivo de algo que faz com que haja o belo,
a frase de cima e debaixo,
como o azul de uma intensa estrela diurna.
Evoco a herança de Ulisses.
Só o níveo sorriso no semblante
descalço de mundo,
do mundo em si
e de si mesmo no mundo.
Ressonâncias da mesma natureza pequenina,
na busca errante de não ofuscar o sentido da arte
de ser – arquiteturas que desocupam o pensamento
e preenchem a alma como a brisa cálida
e brilhante – amplitudes de supremos pomos,
realidades que suponho de milagre e sonho.
Tere Tavares