DESDE 22/10 O POETA DANIEL MAURICIO E SEU IRMÃO GEORGE ABRÃO, ESTÃO PUBLICANDO BIOGRAFIAS DE PESSOAS QUE SE DESTACAM E/OU SE DESTACARAM NAS ARTES PLÁSTICAS E NA LITERATURA NO PARANÁ.
sexta-feira, 4 de março de 2022
TERE TAVARES - DESTAQUE NA LITERATURA E ARTES VISUAIS DO PARANÁ
sábado, 12 de fevereiro de 2022
Destinos desdobrados, um livro de Tere Tavares e uma leitura
O escritor Perce Polegatto assim se manifestou sobre o livro "Destinos desdobrados", contos, Editora Penalux, SP, 2021, de Tere Tavares:
Onde encontrar Tere Tavares?
Facebook, clique aqui.
E-mail: t.teretavares@gmail.com.br
Site pessoal, clique aqui.
Seus livros:
Na Editora Penalux, clique aqui.
Na Editora Patuá, clique aqui.
Os livros que não constam nesses catálogos podem ser adquiridos diretamente com a Tere Tavares. Basta solicitar via e-mail ou pelo seu facebook.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2022
Poema do livro Diário dos inícios, de Tere Tavares
Esse poema integra, entre outros, em segunda edição, o livro "Diário dos inícios", Metanoia Editora, poesia, Selo Mundo Contemporâneo Edições, RJ - 2021.
Urdidura
NO POEMA EM EXAME PREDOMINA A
INTENSIDADE SUBJETIVA, ASSIM COMO SUAVIDADE PURA DE UM LIRISMO DE FUNDO
SIMBÓLICO, NO QUAL O SENTIDO DA PEÇA LÍRICA SÓ PODE SER APREENSÍVEL PELA PERCEPÇÃO DE UM ESTADO, DA PARTE DO LEITOR, DEPREENDER A ALMA DA POESIA AQUI INFUNDIDA SOB O DOMÍNIO DA SUBJETVIDADE, DADO INEFÁVEL DO SER POÉTICO. O SENTIDO DA IMATERIALIDADE SE PODERIA VERIFICAR QUANDO O LEITOR ENTRA EM SINTONIA COM O TEXTO LÍRICO E SENDO CAPAZ DE AFIRMAR A SI MESMO QUE SE ENCONTRA DENTRO DE UM POEMA FEITO E BEM ELABORADO, OS SIGNOS POÉTICOS PLENIFICA-SE GRAÇAS AO NÍVEL ELEVADO DAS SENSIBILIDADE DO SUJEITO LÍRICO, DA INDEFINIÇÃO, DAS SUGESTÕES PROPICIADAS PELO EIXO SINTAGMÁTAICO EM CONJUNÇÃO COM O O EIXO PARADIGMÁTICO, OU SEJA, COM O CONJUNTO DE PALAVARAS DESPERTANDO O ESTRANHAMENTO, FATO DETEMRIANTE DA TRANSFORMAÇÃO DO DISCURSO IFORMATOVO EM DISCUROS LÍRICO.
"URDIIDURA" , TENDO ESSES TRAÇOS DISTINTIVOS E DIFERENCIADORES DO
MERAMENTE ENUNCNCIADO SINTÁTICO, INFORMACIONAL, É O SALTO PARA O ARTÍSTICO E, PORTATO, O ESTÉTICO.
FRANCISCO DA CUNHA E SILVA FILHO
Pós-Doutor em Literatura Comparada (UFRJ). Doutor em Letras Vernáculas (Literatura Brasileira, UFRJ). Mestre em Literatura Brasileira (UFRJ).
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Adquira seu exemplar no site da Editora: https://loja.metanoiaeditora.com/lancamentos/diario-dos-inicios?fbclid=IwAR2eodbC6NT1hhpXZAByNDoHzFWjrn1ncI7dDtX2frqglsFhG07GKpe52iY
Imenso Obrigada.Texto de Tere Tavares do livro Destinos desdobrados publicado na Revista InComunidade, PT
Agradecimentos à Revista InComunidade, PT, pela honrosa publicação de um dos contos "Deméter" do meu recente livro "Destinos Desdobrados", Penalux, SP -2021.
Marinella Dina (Ornella Dina Mariani), Itália, que, gentilmente, fez a tradução ao italiano do segundo e do último parágrafos do conto. Aqui está:
sexta-feira, 7 de janeiro de 2022
FORTUNA CRÍTICA DO LIVRO - a licitude dos olhos - de Tere Tavares
Carências
terça-feira, 4 de janeiro de 2022
Texto de Tere Tavares publicado na Revista InComunidade
Presente lindo! Muito honrada e agradecida por constar com um de meus contos na prestigiosa Revista "InComunidade". Os meus cumprimentos pelo trabalho e edição.
Para leitura clique no link abaixo:
http://www.incomunidade.com/sobre-o-filho-de-jose-tere-tavares/?fbclid=IwAR2y5v01Dqh1ptAsEwy7ncF2SmfZeqnvPEnsrt8B71dtFO6IaCdH8WtsAYw
domingo, 2 de janeiro de 2022
Fortuna Crítica do livro Campos Errantes de Tere Tavares
"MUITO BOM RECEBER LIVROS ...
segunda-feira, 20 de dezembro de 2021
Publicação de um conto de Tere Tavares na Revista InComunidade -Aborim- do livro Destinos desdobrados- Penalux-2021
Aborim | Tere Tavares
http://www.incomunidade.com/aborim-tere-tavares/
Clique no link para conhecer a revista que é maravilhosa.
Obrigada à Revista InComunidade pela honrosa acolhida de minha escrita.
Enquanto se molha, algo lhe tolhe as incertezas. Vem-lhe à memória a trilha de ouro onde colheu seus primeiros amores. Aborim é insubmissa e intranquila. Dentro dela se opera uma mudança que lhe permite evidenciar o prazer de encontrar-se entre um e outro sobressalto. Habitam-na as órbitas inusuais. Ela perfura as cavidades do mundo adornando-se com a nostalgia insanável das aflições. Os riscos de vento que doa aos papéis seguem extensões que, com uma fisionomia invisível e inadvertida, perseguem-na apesar das desolações.
“A alma é a ilustração da mente, do intelecto e da genialidade. A arte deve enxergar na ocultação, no que resta de misterioso. Cumpre-me abordar temas menos dóceis, a dor que trafega no interior de cada ser vivo. Eu me amacio no mesmo instante que sou amada. Nem por isso deixo de estar próxima à desventura que venha a ser apaixonar-se por algum canalha e conduzir esse sentimento às últimas consequências – não raro, definitivamente últimas: [muitos dos que prometem amor, assassinam-te, controlam-te, desejam que mudes ou que fiques muda], – minha suspeita se pauta em experiências e observações. Por vezes, a melhor opção é a recusa, a não concessão que venha a abalar esse estar comigo. São poucas as coisas suficientemente sedutoras para me prenderem. Eu perdi a timidez de mostrar-me tímida para os outros. Resta-me o cuidado de nunca me afastar da alegria de ser a mais verdadeira e natural de todas as que sou. Porque isso emoldura a espontaneidade do meu espírito. Porque separar-se da própria vida é casar-se com a morte”.
Com a lógica do desapego, Aborim compreende que o essencial se encaixa, ou deveria se encaixar, de forma normal – o todo é incapturável. Ela constrói um mundo interior valiosíssimo, de harmonia, de amor universal. Nada a deduz da luz que a envolve e irradia de si, constantemente; mas a induz à leveza das não pretensões. Há algo de pretencioso em adotar a simplicidade? Não. Existe a gloriosa finalidade de evidenciar o que há de nobre [não há rejeição capaz de sobreviver ao inevitável brilho da sinceridade] de um mundo que nem sempre é percebido. Ainda que em narrativas sem auxílio: que palavras mais puras lhe molham os olhos e lhe desagravam a aridez – o que lhe vale é fermentar a estruturação do pensamento. As mutações, talvez, lhe mostrem com assiduidade que não a conhecem, sequer a veem. Para Aborim, nada é mais louvável do que captar esses momentos florais e registrá-los com real filosofia, como um sachê esquecido entre as mobílias que nada tem de proposital, exceto fruir a felicidade e evitar as traças. Impossível descrevê-la ou associá-la apenas a uma coruja demoníaca ou à noite.
Fortuna crítica de Guida Luís, via facebook:
Guida Luis Este excerto é de uma beleza magistral, cada palavra faz vir ao de cima , uma mulher divina, que merece ser verdadeiramente amada e só isso fará sentido, de outro modo vale mais seguir só, longe da superficialidade! Absolutamente encantada com este excerto, já sem falar na pintura! Lindíssima! O meu grande aplauso pelo todo!
Fortuna crítica de Wellington Luiz Feitosa Guimarães, via facebook:
Wellington Luiz Feitosa Guimarães: Um belo texto. É pouco. Um belo e bem escrito texto. Ainda é pouco. Um texto bom e literário. Ainda é pouco. É o quê, então? Um texto que não precisa ser definido, nem classificado por único, por ser sem padrão ou parâmetros. Ou parâmetros sobre um novo parâmetro. Mais à frente. Vanguarda e conservadora, Aborim é isso. Filósofa de averiguar, de intuir. Aborim não é nome que se confunda. Colocaria Aborim para conversar com Rosalinda e se dariam bem. Como sei? A inteligência não briga contra si. Belíssimo texto. Parabéns.
Do livro "Destinos desdobrados" contos- Editora Penalux, SP, Tere Tavares, 2021
Adquira um exemplar via e-mail: t.teretavares@gmail.com
Ou pelo site da Penalux.
Ou pelo site da Penalux.
segunda-feira, 8 de novembro de 2021
TERE TAVARES E AS PALAVRAS COMO PINCELADAS SOBRE O MUNDO
PUBLICADO EM LITERATURA POR MARCIO SALES SARAIVA
Nosso CAFÉ PÓS-MODERNO recebe Tere Tavares que irá responder 13 perguntas e deixar um fragmento.
1- Quando você começou a escrever?
Não sei precisar, com exatidão, algum começo. Certamente, iniciei pela leitura. Desde a adolescência, tive contato com os livros. Lia, sempre que possível, desde romances e contos de fada a bulas de remédio. Ganhei alguns concursos de redação na escola. A partir do curso superior em Economia, no qual sou licenciada, precisei dedicar-me às literaturas específicas dessa área, pelo trabalho que exerci em diversas empresas, mormente na Caixa Econômica Federal, onde trabalhei até a aposentadoria. Minha primeira inclinação foi cursar Belas Artes, pois adorava desenhar e pintar. Porém, declinei, pois precisava, antes, trabalhar para sustentar-me. Nunca imaginei que, na maturidade, despertaria e descobriria, em mim, uma escrita que nem eu conhecia. E, por outra via, exerceria a pintura. Em ambas as artes, sou autodidata. A vereda se faz maior a cada livro que leio, a cada pintura que conheço. Seja escrevendo poesia ou ficção, o processo de investigação e a curiosidade, me são fontes de constante aprendizado.
2- Escrever é um dom ou consequência de muita leitura e transpiração?
Existe o dom, entretanto, ele não se sustenta sozinho. É necessário, imprescindível, muitíssimo de leitura [conceituo-a como toda uma existência], observação, exercício e pesquisa para exercer a escrita. Escrevo, antes de tudo, por amor, mas também como uma necessidade incansável de ressignificar os pensamentos, a realidade, a vida, o meu estar no mundo. Seja na poesia ou na prosa, deixo as palavras fluírem naturalmente, sem determinismos nem fixações que me afastem do que intenciono criar ou expressar. Tudo me inspira. Desde o que percebo ao que desconheço. Desde o que sinto, ou intuo, e se reflete no outro, na sociedade; como elementos indissociáveis à essa imensa seara chamada literatura.
3- Quais os “clássicos” da literatura você mais admira? Quais autoras e autores influenciaram tua escrita?
Na adolescência, eu lia o que estava disponível na biblioteca da escola, único lugar onde eu tinha acesso aos livros: basicamente, obras da literatura brasileira. Depois, noutro tempo, adiante de ver os filhos crescidos e aposentar-me de um trabalho em que lidava com números e cálculos, mas também com pessoas de todas as classes sociais e profissionais (o que me deu uma bagagem imensa no aspecto humano), parti para leituras inúmeras: livros nacionais, livros em outros idiomas como o espanhol, algo em italiano e francês. Não me sinto muito à vontade, se esse é o termo, em mencionar nomes que possam ter influenciado a minha escrita. A lista é imensa e vai desde a leitura de obra inteira ou fragmentada de muitos escritores e escritoras admiráveis em todos os gêneros literários. Creio que a variação do que li e continuo a ler me dá maior plasticidade ao escrever.
4- E na cena literária atual... Quem você já leu e gostou muito? Quem você indica, entre os contemporâneos, para as pessoas lerem?
Embora, no Brasil, infelizmente, haja poucos leitores, o mesmo não acontece quando se fala de escritores. O catálogo atual é vasto, ainda bem, assim como os estilos e vertentes literárias. Há obras excelentes que são verdadeiros convites à leitura, mas a grande maioria, são desconhecidas do grande público. Não atino o motivo que leva a esse triste cenário. Talvez haja falta de incentivo, divulgação. Parece que, se o autor ou autora, for brasileiro, principalmente fora do eixo RJ e SP, salvo raras exceções, já é um motivo para não ser lido. Um fato lamentável e desestimulante em muitos aspectos. Aqui, também, declino de indicar nomes. Prefiro deixar que cada um eleja o que lhe agrada ler, pelo despertar do desejo de investigar, seguindo suas emoções e necessidades, esse ou aquele escritor ou escritora.
5- Neste momento, qual é o livro que você está lendo?
Normalmente, não me fixo ou não me dedico a um único livro. Há um leque de livros que estão à minha volta, num agradável caos e coexistências que vou percepcionando no decurso dos dias, nas horas que sobram.
6- O que você já publicou até aqui? Foi difícil publicar?
Conto, atualmente, com nove livros publicados, entre poesia, contos e ensaios: “Flor Essência” (poesia 2004), “Meus Outros” (poesia 2007), “Entre as Águas” (contos 2011), “A linguagem dos Pássaros” (poesia Editora Patuá 2014), “Vozes & Recortes” (contos Editora Penalux 2015), “A licitude dos olhos” (contos Editora Penalux 2016), “Na ternura das horas” (ensaios Editora Assoeste 2017), “Campos errantes” (contos Editora Penalux 2018), “Folhas dos dias”, minha primeira experiência na plataforma e-book, (Ensaios, Selo Ser MulherArte Editorial, 2020). Integro várias Antologias e Coletâneas, no Brasil e no Exterior. Há farto material de minhas obras literárias e de pintura na Internet, e revistas eletrônicas do Brasil e do Exterior. Edito o blog “M-eus Outros”, desde 2007. Integro a Academia Cascavelense de Letras.
7- Se alguém deseja conhecer sua produção literária, você recomenda começar por onde?
Cada um dos livros que publiquei, é um bom começo! Indicaria o livro “Campos errantes”, contos, 2018, Editora Penalux, disponível no catálogo da editora, na Amazon.com, Americanas.com, Estante Virtual e Submarino.
8- Prosa ou poesia? Conto, novela ou romance?
Todos os gêneros literários em que sinto a emissão de forças vivas, que ampliam os pensamentos e, de alguma forma, me emocionam e me enriquecem o espírito.
9- Se ainda não dá para viver só de literatura, como você sobrevive?
Sou uma bancária aposentada. Não tenho outras fontes de renda.
10- Algumas escritoras e escritores fazem depoimentos de cunho político outras defendem a “arte pela arte”, uma autonomia entre fazer literatura e o contexto sociopolítico. Em sua opinião, qual a relação entre arte (ou obra literária) e a política?
Há situações e acontecimentos que me entristecem, machucam no mais profundo do meu ser. Impossível desaperceber-se enquanto sociedade, dos tantos flagelos dos quais quase ninguém escapa. Através das palavras ou da pintura, expresso e transmuto tudo isso, seja em abordagens mais diretas ou subjetivas. Há que deter-se nas entrelinhas mais do que no erguer de bandeiras. A arte é um ato de liberdade que se opõem à negação da vida intensiva e à harmonia da alma.
11- Em que momento da vida você sentiu... “eu sou escritora”.
Não foi num instante específico, mas no decorrer das publicações dos livros, dos acontecimentos que foram se sucedendo ao longo da minha trajetória literária.
12- Qual é a pergunta que você gostaria de responder e eu não fiz?
Não percebo nenhuma pergunta faltando. Tua entrevista é muito bem conduzida. Sinto-me honrada e agradecida pela oportunidade.
13- Qual é seu próximo projeto literário? Ainda este ano?
Trabalho numa recolha de contos que pretendo transformar em livro. Talvez um romance. Tudo acontece ao seu tempo.
Deixe uma poesia, frase ou fragmento de texto de sua autoria para quem leu esta entrevista fazer uma “degustação”...
Deixo um dos contos do livro “Campos errantes”, Editora Penalux, 2018.
O Homem que nunca era visto
Solenemente, vestiu-se para aquela comédia que um dia fora. Ele desconhecia a cosmogonia cifrada, a inadvertência. Precisava de algo mais substancial para se recolher. Inventar alguma vivacidade. Vinha-lhe à mente um compêndio de raciocínios inglórios. Chegou ao escritório. A inutilidade do corporativismo quis dele o que ele não admitia conceder. Não havia nada ali, além de uma volta para trás. Pensava que a vida existia para a lapidação do ser, ainda que acompanhada de toda sorte de falseamentos e dispersões. Uma aventura exterior, molhado o orgulho, subitamente, o extirpou dos pés, ou o que teriam sido para ele os pés, evidenciando-o no gosto de conhecer as aflições e os sobressaltos, sem qualquer simulacro. As espirais tingidas com seu sangue. Por fim, ele foi visto distanciado das ornamentações humanas, das cientificidades quando se pronunciou rumo ao infinito: “Creio que a Natureza não escolhe o que iluminar; simplesmente atua com seus raios infalíveis. Só o homem cru sabe das diásporas”.
Onde encontrar Tere Tavares?
Facebook, clique aqui.
E-mail: t.teretavares@gmail.com.br
Site pessoal, clique aqui.
Seus livros:
Na Editora Penalux, clique aqui.
Na Editora Patuá, clique aqui.
Os livros que não constam nesses catálogos podem ser adquiridos diretamente com a Tere Tavares. Basta solicitar via e-mail ou pelo seu facebook.
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