sábado, 27 de março de 2021

Leituras do livro Entre as águas de Tere Tavares


Um livro de contos, de produção independente, publicado em 2011, teve a leitura dos escritores,

Perce Polegatto:

Terminei “Entre as águas”, de Tere Tavares, e me sinto grato por ter conhecido uma obra de tal acabamento e qualidade. É um grande exercício de prosa poética (não confundir com poema em prosa), em que a autora revela, em menções pontuadas, sua cultura, seu conhecimento intelectual, o que parece não afetar sua sensibilidade intuitiva. Todos os textos são bem elaborados e bem acabados. Não são narrativas como as que conhecemos vulgarmente, são impressões, insinuações, sugestões de que, até mesmo quando nada acontece, o olhar observador de uma deusa passeia sobre todos os elementos. Difícil destacar trechos, pois essa mesma qualidade literária se mostra homogênea e contínua ao longo de toda a obra. Mesmo assim, escolhi alguns pontos que achei interessantes como citações:  “Ela se debate sobre a textura e a visibilidade dos mistérios compreensíveis”. “Amadurecer gera o custo dos perigos e o lucro dos iluminados”.

Obrigado, Tere Tavares, por esse presente tão precioso, que transcende as páginas de um simples livro. 

Geovane Fernandes Monteiro:

Tere Tavares escreve prosa poética, rompe os limites entre poesia e prosa. Isso traz sutileza, uma sensação de que estamos apreciando um quadro de aquarela que nada diz e tudo estimula, provoca. O texto não se compromete; ele fala por si em raízes de longos subsolos.. Nunca li um livro de Tere Tavares. Então me refiro às suas postagens nas redes sociais, e sempre confiro essa reconhecível dicção.

Marinella Dina

Mamma mia. Tu hai il potere Tere, e lo dico davvero, di camminate tra il subconscio delle persone che inventi o che commemori per portare alla luce il vissuto interiore. Una capacità introspettiva che rivela, fa luce. Poi ci sono queste immagini che suggerisci. Sempre nel passato, perchè tu non sei di questa epoca Tere cara. tu ti meriti un tempo storico migliore, più gentile, non volgare. Un'Arcadia, dove finalmente riposare.

PS. Marinlella Dina,  ou Ornela Dina Mariani diz: Sobre o texto Indivíduo do livro "Entre as águas" contos- 2011.

Toda minha gratidão! 




 

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