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MINIBIOGRAFIA
Tere Tavares, escritora e artista plástica, radicada em Cascavel, PR, Brasil, autora de seis livros publicados "Flor Essência" (poesia 2004), "Meus Outros" (poesia e prosa 2007), "Entre as Águas" (contos 2011), “A linguagem dos Pássaros” (poesia Editora Patuá 2014), “Vozes & Recortes” (contos Editora Penalux 2015), “A licitude dos olhos” (contos Editora Penalux 2016). Participa de várias antologias no Brasil e Exterior. Tem poemas/textos publicados em diversas revistas, jornais e sites literários. É colaborada do Blog Dardo. Integra a Academia Cascavelense de Letras. Nas Artes Plásticas, desde tenra idade iniciou sua incursão. Autodidata, Tere Tavares apresenta técnicas e temáticas diversas, estilos e tendências abrangentes. Há intervalos entre uma e outra obra. Próprios de quem, medindo as possibilidades, executa e exercita o seu dom inesgotavelmente, no grande amor que lhe dita a Arte, como existência Plena. Edita o seu blog: m-eusoutros.blogspot.com.br
Facebook: https://www.facebook.com/tere.tavares.1
Colectànea de Prosa em:
NOTA DA
AUTORA
O que vem a
ser a Arte em minha Vida
“Se
escutar uma voz dentro de você dizendo 'Você não é um pintor', então pinte sem
parar, de todos os modos possíveis, e aquela voz será silenciada”. Vincent Van
Gogh.
Diria que, pela Arte, caminhei desde os passos primeiros. Desenhos a carvão de
lenha sobre ásperas tábuas. Desenhos a espinhos sobre folhas de laranjeiras.
Desenhos a grafite, A giz de cera, A cinza, A Terra. A pincel. A espátula. A
mão. Usando qualquer material que desse em formas, qualquer superfície que
contivesse a Criação que me partia do imaginário ao subconsciente, do
consciente ao desconhecido, da paisagem concebida na memória à execução no que
ditassem as possibilidades.
A Vida me brindou com reservas. Por vezes muito Severas. Da iniciação aos
intervalos pelas proposituras do que se convencionou chamar Destino. Talvez. O
lugar não foi planejado. Senão profundamente cultivado e esperado. Posto à
prática ao devagar das circunstâncias.
Autodidaxia pura. Experimentos Infindáveis. Tempo após Tempo. Um pouco a cada
vez. Diferente. Diferentíssimo. A Arte não me veio pelas veias da Academia, das
Galerias ou das confluências mercadológicas. Senão do meu gosto pela pintura
sem amarras. Insistência e Espera. Observação. Vocação. Dom. Não saberia
identificar no meu Ser mais Profundo o que me guia pela Via em que vejo a
Magnitude da Arte. Que me dá luz e me nutre como fonte inesgotável de
Plenitude. Que me lê a Alma. Que me transporta e me transforma e me transmuta e
me transpassa. Que me exercita o espírito permitindo-me explosões de
criatividade.
A arte, assim como o Amor, é um desejo de Eternidade.
Não me denomino Pintora. Sou uma Mulher que mistura cor e coração. Como fonte
de autoconsciência, ressignificação, prazer, contínuo exercício e aprendizado.
Escrevo telas. Pinto palavras. Não me defino. Minha biografia é as minhas
obras. Que esses trabalhos possam ser Olhares.
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