Indivíduo
Explora a estação de trens numa
ponta ambulante feita de memórias durante os anos menos escuros e mais
comoventes – uma vida alheia sem ser aleatória – resgata as comunicações do
silêncio e do naufrágio a água do ímpeto.
Tomado por uma introspecção
retrospectiva, procura explicações para a arquitetura dos capitais – não dos
pecados, nem das faltas, nem das expiações. Coleta pesquisas de outros
materiais que por ventura o ajudem a perguntar menos das suas andanças. Subitamente
expulso do próprio âmago vê-se a navegar num pós-guerra.
Histórias comoventes, verdadeiras
e inventadas, convertem-no numa cifra sem fixação, batalha napoleônica que lhe
dá ordem às catástrofes já convertidas em vida - a odisséia de alguém que
renegou a negação. De um fôlego. Sôfrego.
Foto- Tere Tavares
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