quinta-feira, 19 de abril de 2018

Participação na Fénix - Edição Extraordinária - Mulheres pela Paz - 2018



Meu poema de participação na EDIÇÃO FÉNIX, EXTRAORDINÁRIA DE MARÇO/ 2018 com o tema "Mulheres pela Paz" - Colaboração da FÉNIX com a ESCRITORA E POETISA ALEXANDRA MAGALHÃES ZEINER - Coordenadora DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER em AUGSBURG-ALEMANHA. Colaborei também como artista plástica nessa mesma edição em algumas páginas. Cliquem no link da Revista, liguem o som.
http://www.carmovasconcelos-fenix.org/…/PAZ-20…/PAZ-2018.htm
Carmo Vasconcelos e Henrique L. Ramalho, editores à frente dessa primorosa obra artístico-literária, meus profundos agradecimentos.Agradeço também à poetisa Alexandra Magalhães Zeiner pela parceria.
Cumprimento e parabenizo a todas e todos pelas participações.
Boa leitura.
PERCEPÇÃO E GESTO
esses galhos diluídos
nas confusas idoneidades
lembram-me dos dias negros
em que as mulheres são tangidas à estagnação
como se inscrever-se no grande livro da humanidade
fosse florir para baixo
as movimentações se executam largamente
e não imploram apenas por justiça e paz
mas por estruturas de amor
que seja consonância esse clamor
endossado por todas as consciências
é imperioso reordenar a agudeza da fala
a esterilidade do silêncio
porque no mundo
só a abrangência feminina
é capaz de assumir o tempo
e acalentar a vida.
Tere Tavares
Cascavel - Paraná - Brasil

Página 45 com o poema acima.
Páginas 59 e 63 com as pinturas "A mulher e os colibris" e "Quando as cores sonham".



"A Mulher e os Colibris" técnica mista - 2018 By Tere Tavares

 "Quando as cores sonham" - Aquarela- 2016 - By Tere Tavares

domingo, 18 de março de 2018

O que é possível captar da beleza

O belíssimo Projeto "Fotos e Grafias" dirigido por Felipe Assunção e Tiago K Pereira, consiste na ideia em que o escritor convidado escolha uma foto de sua própria autoria ou acervo pessoal e elabore um texto inspirado na mesma. Agora o Projeto vem com uma novidade: oportunizar autores de todo o país submissões de seus textos (pode ser dos gêneros conto, crônica ou poesia).

Explorem a revista e aproveitem.


Aqui vão  os links de mais algumas publicação de minha autoria:

Do ardor vivo - Fotos e Grafias

Um belíssimo projeto, o "Fotos e Grafias", publica esse meu conto hoje.
E traz novas oportunidades, com submissões abertas para contos, crônicas e poesias para autores de todo o país. Parabéns e meus agradecimentos aos editores.
Boa leitura.

Clique no link para leitura e visualização:

http://fotosegrafias.com.br/2018/03/do-ardor-vivo/


https://www.facebook.com/fotosegrafiasoficial/ 

Agradeço especialmente às amigas do FB Dina Marini, Teresa Cristina e Verônica Hag pelos compartilhamentos e apreciações. 

Dina Marini 
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=933376510172416&set=a.105187966324612.9601.100005002268419&type=3&theater 

Racconto di Tere Tavares. L'ho copiato e incollato dalla sua bacheca. Tradotto col traduttore dal portoghese. Ve lo propongo perché poetico e filosofico assieme.

"Le spine a volte mi ignorano come se fossero abbastanza. Perché le spine hanno questo superbia? Non dirmi che è la loro natura, per favore. Purtroppo questa è la risposta o una delle risposte. Non voglio risposte. Perché ho bisogno di essere al di sotto della rosa? Perché? Non capisci che rosa non è sopra di te? Quello che è sopra è la rottura. La rosa che pensi sia sopra di te è più piccola di te. È per questo che ha bisogno di essere intensa e gloriosa. È la tua missione di proteggerla. E perché non posso essere almeno un petalo di quella rosa ora moltiplicata in più Rose? Non capisci che questo è il modo di nascere? È per questo che vivi? Un singolo petalo non sarebbe niente. Capire il tutto e si arriva dove è necessario arrivare con il beneficio segreto di godere del tempo che è bordo sui bordi e il colore verde. Capire. Essere foglia è la stessa cosa di essere rosa e gocce e sole e luna e universo e cosmo e Galassia. Dormi adesso. Che domani è quello di ignorarlo. Non smettere di aspettarlo"


Teresa Cristina
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=743671439169824&set=a.118533258350315.1073741827.100005809234804&type=3&theater

Tudo dito e bendito!

"Uma pétala sozinha não seria nada. Entenda o conjunto e chegarás aonde precisas chegar com o secreto benefício de desfrutar do tempo que te borda as bordas e te colore de verde. Compreende. Ser folha é o mesmo que ser rosa e gotas e sol e lua e universo e cosmo e galáxia – logos. Dorme agora. Que o amanhã é ignorar-se dele. Sem deixar de esperá-lo." !
by Tere Tavares

Bom dia!

Verônica Hag
https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=777408772459081&id=100005698950695&pnref=story

"Que é mais um dia ao longo da curva dos dias." Maravilha de néctar em forma de conto da escritora Tere Tavares

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Vozes & Recortes - contos 2015 - Editora Penalux

A escritora Adriane Garcia dispensa apresentações.
Ela, gentilmente,me enviou sua leitura de meu livro de contos "Vozes & Recortes" (Editora Penalux 2015), juntamente com essa foto em que seu sorriso encantador se deixa ver por inteiro.
Agradeço-a pelo retorno que guardo com todo carinho. 

Partilho com vocês, amigos e amigas que me acompanham nessa seara infinita e bela chamada Literatura.Deixo a todos o meu abraço e a minha gratidão.
"Tere. Finalmente dei uma adiantada na minha fila de leituras. Terminei seu Vozes e Recortes e achei interessante e diferente o seu modo de contar de seus personagens. Uma escrita rica, sobretudo poética, que no meu entender se aproxima bastante de conteúdos mágicos, da profundidade do "estar presente". Muitas vezes senti algo perto do místico, no sentido de beber da mesma fonte de Mistério da poesia. Claro, não é uma leitura fácil, mas é uma leitura que, encontrando um leitor disposto à viagem, leva a dimensões poderosas das palavras. Outra coisa que me chamou a atenção foi o ritmo. As frases curtas são cantantes.
Um beijo.
Obrigada pelo livro.
Adriane Garcia"

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Publicação no "Fotos e Grafias"

Fui convidada por Tiago K. Pereira, escritor, editor do site 'Escriba Encapuzado' e do 'projeto 7 coisas que aprendi', a participar do Projeto "Fotos e Grafias" que consiste na ideia em que o escritor convidado escolha uma foto de sua própria autoria ou acervo pessoal e elabore um texto inspirado na mesma (pode ser dos gêneros conto, crônica ou poesia).

Agradeço aos editores pela publicação.


Para leitura do texto e visualização na íntegra é só clicar no link acima.


terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Meus livros na Biblioteca FENIX de Portugal

É com muita alegria que faço a apresentação desse acervo da BIBLIOTECA FENIX de Carmo Vasconcelos e Henrique L Ramalho, de Lisboa, PT, onde, por muita honra minha, estão exemplares de meus livros, dentre muitos outros autores de todos os continentes, ao dispor dos leitores.
Gratidão imensa à FENIX.

http://www.carmovasconcelos-fenix.org/Biblioteca/CV-BIBLIOTECA.htm 

Para leitura basta acessar o link acima clicar no nome dos autores! Sejamos curiosos!


Tere Tavares, escritora e artista plástica, radicada em Cascavel, PR, Brasil, autora de seis livros publicados "Flor Essência" (poesia 2004), "Meus Outros" (poesia e prosa 2007), "Entre as Águas" (contos 2011), “A linguagem dos Pássaros” (poesia Editora Patuá 2014), “Vozes & Recortes” (contos Editora Penalux 2015), “A licitude dos olhos” (contos Editora Penalux 2016), "Na ternura das horas" (Ensaios Editora Assoeste 2017) . Participa de várias antologias no Brasil e Exterior em diversas mídias. 


http://www.carmovasconcelos-fenix.org/Biblioteca/Tere-Tavares.htm  
No link acima acesso às capas das obras de minha autoria!

Há, nos links abaixo,  acesso à duas Coletâneas Literárias e à uma Coletânea de Arte, de minha autoria, em e-books, para leitura totalmente gratuita.

http://www.carmovasconcelos-fenix.org/Escritores/TERE-TAVARES/TERE.htm

http://www.carmovasconcelos-fenix.org/Escritores/Tere_Tavares-VOZES/TERE-VOZES.htm

http://www.carmovasconcelos-fenix.org/Escritores/TERE-ARTE/TERE_TAVARES.htm

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Como sabes


Agradeço à Carmo Vasconcelos e Henrique L. Ramalho por mais essa publicação.
COMO SABES
Por Tere Tavares

"Tímido como uma criança. Sou ignorante. O inverossímil em matéria de sentimentos é o sinal mais seguro da verdade." (Liev Tolstói).


Ao relevo submisso do espelho admitiu sem negações outra de si. Sem expressão de noções ou julgamentos. Sem mágoas ou amarguras, isenta de culpa por talvez destroçar-lhes quaisquer ressentimentos. Alegrou a tristeza no segmento de um objetivo ou de um objeto para tudo o que suportava. Intrometeram-se luminescências que se fecharam abertamente nos florescimentos vindos de fora. E persistiam em diversos murmúrios. Como os dias iguais a todos os dias que ainda submergiam numa loucura feliz. Um acesso exterior e nada para partilhar, apesar do convite – o temor é perdedor assíduo da indiferença – a pior forma de amor que há.
A malha da insônia seria o anzol fosforescente do corpo indefeso. Perto dali morava um cedro cinquentenário, um canto de corruíra, uma cerejeira onde alguém, com muito zelo, reservara sementes para lhe dar.
Afagou-lhe as pálpebras, os anéis dos cabelos, a face, as formas de pérola. No seu abraço permitiu-lhe o abandono seguro de quem se sente amado. Incondicionalmente. O quarto sempre à sua espera, o quadro de tulipas pousando no coração azulado entre as paredes claras, o ensejo rosado a esperar-lhe o gosto singular, lençóis de algodão perfumados de maciez maternal. Uma ingênua liberdade toldava-lhe a tristeza adormecendo para reconfortar-se no amanhã, com um sorriso corajosamente inesquecível. Sobre uma luz difusa entre singelezas de fogo repetiu como uma canoa flutuante o langor que se perdera numa erva antiga, a cantiga que previa inteira e só por aquela noite a procurara como se soubesse não tê-la. “O inesquecível é o amor que sobra. Para algumas, e só para algumas coisas, que são para sempre.”
Aqueles olhos eram loucos e surdos. E eram também aqueles ouvidos com olhos. Porque há ouvidos cegos e fragores inaudíveis com olhares: E olhos mudos e lábios olhando as profusões invisíveis ao tato. O paladar pênsil do gesto sem lábios. Olhar sápido de olivas. E oliveiras repletas de retinas tocando o sol com brumas, com mãos de vinho... “que misteriosos olfatos escondeis além de vós? Precisarei de todos os sentidos ao mesmo tempo.” Ouviu um perfume qualquer que seu coração reconheceu, tocou-o de forma irreversível na escuridão, na proximidade ausente do momento que a prendia até que surgissem os delineamentos de consciência e subconsciência, o desconhecido perguntando se poderia resumir-se. Não com uma resposta qualquer. Tampouco com o retrocesso.
Sobrava-lhe o nada para expressar o mínimo, e não expor estranhamentos a caberem uns dentro dos outros – primaveras com floradas de gelo, verões sendo outonos mornos, invernos de calor a nevar no tropeço das nuvens. As oliveiras misturadas aos sândalos e madressilvas. Flores de laranjeira deslizando pelo tempo, entre as asas dos melros, um mero truque da imaginação, a memória talvez nem sua que se seguia por séculos.
E desse olfato surdo vê a completude indefinida em fractais. Nem tão abstratos assim, a imaginação do gosto lhe saliva a boca. “Não se lembrem de Pavlov. Houve uma vez em que me dei sais. Depois açúcares. Não há nada ou talvez alguma coisa aja fora de mim. Vejo novamente quando ouço e novamente toco quando olho. Outra vez me ouço quando degusto. E novamente me alimento quando tudo se mistura nesse inesgotável recurso de meia-estação.”
Multiplicou-se com rebeldia e graça por todas as frações da luz – no colo do ar e do tempo, como as areias juvenis, fecundando-se indefinidamente em oceanos pautados por um eco outro, do outro lado. O lado de dentro.

Tere Tavares
Cascavel - Paraná - Brasil
http://m-eusoutros.blogspot.com.br/
Tere Tavares, escritora e artista plástica, radicada em Cascavel, PR, Brasil, autora de sete livros publicados "Flor Essência" (2004), "Meus Outros" (2007), "Entre as Águas" (2011), “A linguagem dos Pássaros” (Editora Patuá 2014), “Vozes & Recortes”(Editora Penalux 2015), “A licitude dos olhos” (Editora Penalux 2016), “Na ternura das horas” (Editora Assoeste 2017). Conta com diversas publicações em antologias no Brasil e Exterior. Possui publicações em várias revistas, jornais e sites literários espalhados pelo Mundo. Integra a Academia Cascavelense de Letras.

sábado, 30 de setembro de 2017

Publicação na Revista Fenix de Portugal

O elo mais forte entre os continentes:
Antologias LOGOS FENIX número 27 -Edição de Setembro/2017.Carmo Vasconcelos e Henrique L. Ramalho a quem deixo minha gratidão e felicitações por mais essa publicação. Tere Tavares Edição de setembro/2017. Para leitura da Revista na íntegra acessem:

http://www.carmovasconcelos-fenix.org/LOGOS/L27/LOGOS27-SET2017.htm
ANÍBAL
Por Tere Tavares
Quando a doce loucura de recolher-se o cinge, Aníbal vê-se navegando entre as páginas – fere-as com letras. Os joelhos dobrados: “na centralidade arrisco-me e escrevo ao gosto do que aprecio. Se me ocorrer a subtração desse direito, não haverá grandiosidade e a escrita sairá às avessas – o que poderá conferir-lhe uma beleza trivial, nunca uma beleza grandiosa. O branco, que é toda cor, deve fluir como flauta e como flecha”. Ele não entende nada de física nem de química. De imediato pensa naquele órgão submerso em seu mapa vascular, o não lugar e suas acústicas infalíveis, imaginando-se no infinito que o duplica, aplacados os olhos, como lenços imaturos que o fazem mergulhar continuamente. Porque os pequenos detalhes, normalmente, não são para todos os escribas.
É nesses momentos de harpa que Aníbal segura, no ânimo, a fisionomia inigualável de Rosália. Lembra-a sempre que atende ao seu chamado, no dia quente e imprevisto, ela, radiante num vestido de flores miúdas sobre um fundo negro, ou com outro vestido amarelo cádmio [assemelhado aos alucinantes matizes de Van Gogh], ambos de seda, escorregando nas sinuosidades do ambiente que, de algum modo, imagina eternizar, não querendo esperar como há-de ser o que não pode ser. Dizer a ela que lhe arde a negação e, talvez, não decante nunca a retrospectiva que, dia a dia, fracassa na complexidade impensada e não prevista, até que se dissolva a música que não lhe sopra outro nome, outra grafia que não a de Rosália – brotação e bulbo. “Sinto-me um mero transeunte do Tempo –acho o Tempo uma invenção; chamaram a esse vácuo desconhecido de Tempo assim como chamaram Deus ao resto do vácuo que restou. Eu resisto a tudo. Menos à amada que, infelizmente, não é minha”.
Aníbal não perde de ver-se, mesmo depois de um longo e imotivado intervalo. Nada faz com que desmorone a construção que fez de Rosália. [não recorda qual foi o inaugural elemento de que se serviu para isso; e isso não o perturba, nem lhe importa]. Rosália ser-lhe-á, por toda a vida, a alma diurna e feliz de que jamais se apartará por sentir-se inteiramente composto dentro dela.
do livro 'A licitude dos olhos' Editora Penalux/2016/SP

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Participação na 36ª Semana Literária e Feira do Livro do Sesc


Honrada por estar com os escritores que se fizeram presença nesse grandioso Evento Literário. Agradeço à Academia Cascavelense de Letras, à grande escritora de nossa História e Coordenadora do Projeto Livrai-nos Regina Sperança. Agradecimentos especialíssimos e super Parabéns ao SESC Cascavel, que sediou e idealizou  a 36ª Semana Literária e Feira do Livro, pela carinhosa recepção na pessoa de Lysiane Baldo e sua equipe.
Grande abraço a todos.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Ascendência e Declínio

Participante da Revista de Portugal EisFluências edição de agosto 2017

http://www.carmovasconcelos-fenix.org/revista/eisFluencias/48-Ago17/eisFluencias_Ago_2017_7_48-79.htm

ASCENDÊNCIA E DECLÍNIO
Por Tere Tavares

Faz frio. As plantas dormem. O tom cinza dos dias determina o horizonte. Os frutos, contrários à neblina, suplicam lentidões. As asperezas do solo são quase ingratas às árvores talhadas, minguantes às seivas que choram os sulcos das geadas. Só querem um espaço para saciarem a premência de nascerem de outra forma, noutra estação. Falta-lhes o calor, a claridade, a umidade desmedida. Tudo se recolhe num sem rumo de existências, como se findasse a todo o momento. O degelo tarda. Torna inútil o plantio, mesmo que justificando alguma vida.
Rosália, a moça das luminárias inapagáveis, não desaquece o coração: “Queria que me visses hoje, os mesmo lábios onde, julguei, os teus coubessem. O mesmo ventre que acarinhaste, como se a minha alma fosse a tua incorrigível distância. Não fosse a prepotência, essa ignorância a fazer-te Deus, saberias das circularidades, saberias que és como eu, apenas um esqueleto recoberto de uma sonhada carne amorosa”.

Minha gratidão à EisFluências.

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Na ternura das horas - livro de ensaios de Tere Tavares




Apresento, com muita alegria, o livro "Na ternura das horas" desenvolvido nos últimos quatro anos no gênero literário Ensaios. 

A ilustração da capa é de minha autoria. As ilustrações internas também! 

Convido a todos (as) amigos (as) a comparecerem no lançamento, no próximo dia 12 de setembro de 2017, na Biblioteca Pública - Paço das Artes, a partir das 19 horas.

Aos apoiadores Academia Cascavelense de Letras, Biblioteca Pública Municipal Sandálio Dos Santos, Secretaria da Cultura, Projeto Livrai-nos na pessoa de Regina Sperança, meu agradecimento.

Pedidos podem ser feitos diretamente com a autora via mensagem pelo e-mail: t.teretavares@gmail.com
ou mensagem in box pelo Facebook:https://www.facebook.com/tere.tavares.1

Tudo está compreendido dentro da programação e convite acima que reproduzo a seguir
Academia Cascavelense de Letras e seus Parceiros:
Secretaria da Cultura - Biblioteca Pública - e o Projeto
Livrai-nos, convidam para o mês da Literatura em
Cascavel.
I. Primavera das Letras/ Parcerias Poéticas XIX / Ano X, de 04 a 29 de Setembro na Biblioteca Pública Sandálio dos Santos, no Palácio das Artes.
II. Dia 12/09/ Abertura Oficial, Sarau e Lançamento do livro de Ensaios da escritora e artista plástica Tere Tavares. "Na Ternura das Horas" (Ensaios).
III. Dia 29/09: Dia Municipal da Leitura - Vasta programação o dia inteiro até as 19 horas na Biblioteca.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Livro Vozes & Recortes de Tere Tavares agora em e-book

O livro de contos "Vozes & Recortes" (Editora Penalux 2015), para muita honra e alegria minha, acaba de ser editado em e-book pelos amigos de Lisboa, PT, Carmo Vasconcelos e Henrique L. Ramalho - Dois expoentes máximos da produção e divulgação da Literatura Mundial cujas biobibliografias falam por si só.
A eles tributo toda minha admiração e gratidão.
Para leitura acessem o link desta postagem.
Carmo Vasconcelos
Membro Vitalício da International Writers and Artists Association - IWA, Toledo, Ohio/USA; Embaixadora Internacional do Movimento de União Cultural - Taubaté, Brasil; Medalha da Paz/CONINTER; Comenda Conde de Figueiró/Embaixada da Poesia; Membro Universal Circle of Ambassadors of Peace - France & Suisse; Mulher do Ano 2015/Embaixada da Poesia; Embaixadora Internacional e Imortal/AVLAC; medalha de Mérito Cultural/Curitiba - Brasil 2015; Prémio "Cultivo da Paz - Hiroshima 70 Anos", do Movimento União Cultural; Comenda da Embaixada da Poesia/AVLAC;Honra ao Mérito "Carlos Drummond de Andrade" (AVLAC); Mérito "Prata da Casa" da AVLAC;PrémioS ZAP 2009/2010/2012/ 2015 - pela Presidente do Projeto "ZAP", Elizabeth Misciasci; Académico Correspondente e Membro Honorário da Academia Pan-Americana de Letras e Artes-Rj-Brasil; Académica Imortal da Academia da Cultura Internacional da União Cultural, titular da cadeira número 7. Académica Imortal da Virtual Academia Poética Brasileira (como representante de Portugal);Prémio "MULHERES QUE TECEM O MUNDO" - Movimento União Cultural/2017
Henrique Lacerda Ramalho.
Coronel de Infantaria/Ref, integra vários Sites, Grupos Literários, e Redes Virtuais. Criador e WebDesigner das Antologias Culturais LOGOS e das Coletâneas de Arte e Literatura (Individuais) do seu site FÉNIX; WebDesigner da Revista Cultural eisFluências;da Revista LITTERAMUNDO do Movimento de União Cultural;da Antologia Internacional da Academia dos Poetas Acreanos;das Antologias "Mulheres pela PAZ" (Ausgburg- Alemanha)2015 e 2016. É Membro Vitalício da International Writers end Artists Association - IWA, Toledo, Ohio/USA; Supervisor Embaixador Internacional e ACADÊMICO IMORTAL DA ACADEMIA DA CULTURA INTERNACIONAL do Movimento União Cultural, titular da cadeira número 4 (Taubaté, Brasil); Medalha da Paz/CONINTER; Comenda Conde de Figueiró/Embaixada da Poesia; membro Universal Circle of Ambassadors of Peace; Prémio "Cultivo da Paz - Hiroshima 70 Anos", do Movimento de União Cultural; Comenda da Embaixada da Poesia/AVLAC; Honra ao Mérito "Carlos Drummond de Andrade" (AVLAC);Mérito "Prata da Casa" da AVLAC; Académico Correspondente e Membro Honorário da Academia Pan-Americana de Letras e Artes - RJ - Brasil.

domingo, 30 de julho de 2017

Participação na 26ª ANTOLOGIA LOGOS DA FÉNIX - JULHO 2017

Minha participação na 26ª ANTOLOGIA LOGOS DA FÉNIX - JULHO. 

Gratidão à Carmo Vasconcelos e Henrique L. Ramalho (de Lisboa) pela sempre amável recepção.



TEMPO DE LÍRIOS

Por Tere Tavares
E nem era primavera. Ajustou as meias e os cordões dos sapatos. O tom flamingo se espelhava em cada partícula da paisagem. Dialogando com as abstrações, o instinto persistente da consciência desprovido de qualquer disfarce. As formas brancas, curvas, de centros amarelos e perfumes inolvidáveis permaneciam num emudecido encontro com tudo. A intolerante pergunta era só mais um pássaro entre outros dez mil pássaros pousados em suas vestes. Porque tudo é encontro? A partir dali não haveria brisa.
Reconheceu de imediato o desassossego entrelaçado das árvores. Chegara, finalmente. E era como se também tivesse chegado o ardor pulsante do que não se extinguiria.
Quem sabe do regresso, quem pode dizer sobre o que parte e acorda da sombra, da saga vulgar dos impulsos, das substâncias e rupturas floridas da ilusão que, a cada irromper do amanhã, desprezam algo de si mesmas? Desabrochar é um vício necessário. Do espírito.
Haveria de se perder tantas vezes quantas fossem sublimadas as suas forças. Tinha a impressão de levar consigo mais do que lhe era possível.
Soprando de um lugar ignorado um retalho igualmente irreconhecível debruçava-se sobre a nudez da claridade – a segregação de tudo quanto era conhecido e tênue. “Talvez não fosse eu” disse sobriamente.
Tudo parecia se materializar a despeito das folhas caídas e dos anseios impacientes. No jardim, no instante lento e perplexo do luar, nem o pai, nem o irmão, nem os filhos. Só uma crédula brancura. A que, irredutivelmente, colhia na sinuosidade do próprio rosto.

domingo, 11 de junho de 2017

Bradha

Bradha
Era linda como o canto dos pássaros refletido nos rios. Deliciava-se no calor das tardes em que lhe coube a doçura de um invólucro sem imperfeições. Era mais que o silvo sedento de um ser conflituoso, como naquele dia em que ousou confiar num sentido esquerdo, terna como os anjos que, displicentemente, lhe sopravam segredos que lhe escorriam do rosto feito um poema recém-nascido. Ela não se pertencia. Não tocava a realidade com o porquê buscado, e o buscado porquê de haver chorado um mar sendo apenas uma gota agudizada.


E ali deitar outra impossibilidade, outra tolice impensada. “Superar menina. Superar. Que a vida é dos saberes e não”. Ela não lavou os cabelos. Protegeu os ouvidos com o improviso – o ar frio tem lá seus caprichos, o frio artificial é ruim como tudo o que é artificial. Por vezes o conforto gera o seu oposto. Há que saber do inconsciente das poses e das posses. A natureza não aceita interferências ou excessos sem cobrar a conta. Inércia foi tudo o que lhe restou naquele não dia. Era uma mulher de sorte. Afinal, delgada é a linha entro o acerto e o tropeço. 

A partir do original publicado em:

sábado, 10 de junho de 2017

Do que o círculo ouve

Rosa Oceânica - Arte By Tere Tavares

Do que o circulo ouve

Elbiah não deixa nunca de finalizar a frase antes que o sono chegue.  Na sincronia do mar, sua alma navega como uma canoa subtraída que, talvez, pouse numa praia inóspita e resgate uma aurora a descer com sonhos e impaciências no compasso em que dançam as ondas. Como se esperasse acostumada à ausência, Elbiah agarra-se no sargaço que escurece a orla, suporta maresias e ventos como um carinho gestado impregnando a pele das pedras. No engodo de suspender-se, deixa-se ficar com o fervor dos veleiros esquecidos, chamados uma mulher de sorte ou desejos ou cavalos de ébano: “não me furtei de ser-te o sonho infuso nem de sonhar-te. Chegarei a tempo de roçar as chuvas e aclarar-me nos teus gestos”.
(Originalmente publicado na revista "Escritoras Suicidas" de Outubro/2016
http://www.escritorassuicidas.com.br/edicao52_4.htm#teretavares52

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Universidade Estadual de Maringá - Tere Tavares - Centro de documentação de literatura de autoria feminina paranaense.

Universidade Estadual de Maringá - Centro de documentação de literatura de autoria feminina paranaense.
A UEM, desenvolve estudos e registros de obras de Escritoras Paranaenses, num projeto ousado e inovador. Parabenizo à Instituição, à coordenação e às diversas colaboradoras que, com esse magnífico trabalho dão visibilidade e valoração às diversas Autoras de livros do Paraná de todos os gêneros literários .
Congratulo-me com todos e agradeço a honra de estar incluída nesse projeto.
A quem se interessar sobre o assunto, acessem direto do portal da UEM os diversos links abaixo que trazem nome, obras, alguns textos das autoras, dentre outros detalhes importantes.