A ressonância das cores esvoaça no júbilo das folhagens. Sacraliza o momento de torpor de uma descoberta, de uma borboleta nívea.
O quadro em que algo faltou.
O claro que fala péssimo, que o anonimato escreve dentro do meu olho.
E sou o rio que pára de correr.
Mas queria ser o pássaro dentro do rio.
Dentro do rio o pássaro e o livro.
O gosto por orvalhos e plantas na leitura de um plano.
Não só o nu. O expresso meio tom.
Vêm os ecos dos membros ermos na biblioteca.
E é místico o balanço. Passos indissolúveis.
Não tenha medo meu anjo.
E tudo nasce deliberadamente como a borboleta alva, sem todos menores, sem abas unidas.
E se entrega à música pacífica que dá o sonho que diz sim ao rio e deságua nos livros
Dentro do rio o pássaro e o livro.
O gosto por orvalhos e plantas na leitura de um plano.
Não só o nu. O expresso meio tom.
Vêm os ecos dos membros ermos na biblioteca.
E é místico o balanço. Passos indissolúveis.
Não tenha medo meu anjo.
E tudo nasce deliberadamente como a borboleta alva, sem todos menores, sem abas unidas.
E se entrega à música pacífica que dá o sonho que diz sim ao rio e deságua nos livros
os pássaros e os quadros no círculo. E no enrodilhar do verde se veste de noiva como só a arte.
O meio tom, o nu. Do que quiser.
O meio tom, o nu. Do que quiser.
Poema do livro "Meus Outros" - Foto:TT